quarta-feira, 5 de junho de 2013

Encerramento do BLOGUE



SAUDAÇÕES HISTÓRICAS :D!

" Crescer como profissional, significa ir localizando-se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos, para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance dos nossos objetivos como profissionais da educação".  
Paulo Freire 

Obrigada ao 5º Cà professora Maria dos Anjos Maciel por terem  acarinhado e participado ativamente neste projeto e por terem feito parte do meu crescimento enquanto futura profissional. 

Dou assim por encerrado o Blogue Desafios Históricos!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

INFORMAÇÃO: ALUNOS SELECIONADOS PARA O BÓNUS




Boa tarde meninos...


Parabéns à Anita Botelho, ao Vitor Hugo Fernandes  e à Patrícia Fonte que não falharam nenhum desafio durante o mês de abril, sendo assim, os primeiros alunos selecionados para o Bónus
Parabéns também à Beatriz, que respondeu a dois dos três desafios colocados, e foi assim selecionada também para o Bónus!

O conteúdo do Bónus será revelado na sala de aula na próxima terça-feira :)...



SAUDAÇÕES HISTÓRICAS :D

sexta-feira, 17 de maio de 2013

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA!



Saudações históricas!

Como já foi feito anteriormente, este mês voltamos a ter direito a um BÓNUS!

Dos alunos que responderam sempre ou a maioria das vezes aos  desafios colocados  no Blogue durante o mês de abril, serão selecionados (pelo número de desafios a que responderam) quatro, que terão um BÓNUS :)! 


Quem não respondeu a todos os desafios do mês de abril, pode ainda fazê-lo :D ...

Vamos ao trabalho!! 


O conteúdo do Bónus e os alunos selecionados serão revelados no dia 28 de maio.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Trabalhos selecionados do desafio: Um marinheiro da tripulação de Bartolomeu Dias




SAUDAÇÕES HISTÓRICAS! :)

Parabéns aos selecionados e a todos os que responderam ao desafio: Um marinheiro da tripulação de Bartolomeu Dias! Continuem a fazer um bom trabalho!

A mestre da tripulação

 "Eu, mestre Anita, chefiava toda a tripulação. Era eu quem dava as ordens aos marinheiros e aos grumetes. Também vigiava os trabalhos que diariamente havia a fazer, distribuía as várias tarefas aos meus homens e resolvia os conflitos que às vezes se desencadeavam a bordo. As principais tarefas eram: pescar, fazer a limpeza, reparar as velas, cozinhar, etc… Quando havia tempestades, os marinheiros lutavam muito uns com os outros e eu tinha que intervir, porque as viagens eram muito longas e cansativas. A tripulação tinha o tempo ocupado. Os passageiros ocupavam o tempo livre nas missas, procissões, sermões e orações que os sacerdotes orientavam, tentando acalmar os medos. Faziam peças de teatro, jogavam cartas, liam e imitavam corridas de touros, tentando lutar com o isolamento. Os capitães permitiam os jogos a bordo para manterem os passageiros distraídos e evitar contendas."
                                           Anita Botelho 5ºC


O Capitão Vítor

"D. João II organizou uma expedição marítima. Esta foi comandada por Bartolomeu Dias, que com três caravelas explorou toda a costa do sudoeste Africano.
A vida a bordo das caravelas era difícil. Na armada, eu, o comandante Vitor viajava numa das naus, o que dificultava a comunicação à distância com as outras embarcações. Assim, cada nau tinha o seu capitão próprio que cumpria as ordens obrigatoriamente, dadas antes do início da viagem, pelo comandante da armada.
Eram muitos os perigos que tínhamos de enfrentar. Tínhamos de estar sempre alerta para controlarmos as velas e conseguirmos bolinar (navegar contra o vento). 

      Tínhamos que ter cuidado com as rochas e as correntes.  Durante as tempestades morreram muitos dos meus homens, perdemos alimentos e ficamos com a alimentação muito reduzida. Quando avistávamos terra ficávamos alegres porque podíamos beber finalmente e repor os alimentos.    

         Em 1488 conseguimos passar o cabo das tormentas, chamava-se assim porque diziam que havia monstros marinhos que comiam as caravelas. E assim provamos que era possível passar o Cabo Das Tormentas. Agora chama-se Cabo Da Boa Esperança."

Vítor Hugo Costa Esteves Fernandes, 5º C 


Uma marinheira chamada Maria


"      Ola eu sou a Maria, uma das marinheiras da tripulação de Bartolomeu Dias  e vou-vos contar o que passamos durante a viagem para passar o cabo das Tormentas.
   Tenho a dizer-vos que passamos por muitas dificuldades, pois uma viagem como esta é muito complicada. Às vezes havia lutas entre os marinheiros por causa da pressão que passavam; havia tempestades terríveis que nos dava um medo horrendo de  morreremos naquele momento; e também havia aquele sentimento de medo pelas histórias que tínhamos ouvido sobre a existência de monstros no mar.
     Havia instrumentos que nos ajudaram imenso, sem eles nunca teríamos conseguido, alguns desses instrumentos eram: o astrolábio, as cartas marítimas, as bússolas…
  Uma das maiores dificuldades era  quando ficávamos doentes, era horrível pois não conseguíamos trabalhar nem ajudarmo-nos uns aos outros e por causa disso perdemos muitos dos nossos marinheiros, mas conseguimos fazer a nossa viagens como queríamos.
     Um ano mais tarde em  1488 dobramos o cabo das Tormentas que a partir daí se passou a chamar cabo da Boa Esperança."
Maria Carvalho, 5ºC
Guida, a marinheira

" Eu sou a Guida e sou uma das marinheiras da tripulação de Bartolomeu Dias.

     Esta viagem tem um objectivo específico, atravessar o Cabo da Boa Esperança, mas esta viagem nem sempre foi um “ mar de rosas “, houve momentos de grande medo e de grande alegria também.
    Recuemos um pouco no tempo... Estava eu a embarcar juntamente com outros marinheiros. No barco, levávamos imensa água potável, mantimentos e claro, alguns objectos pessoais.
   Relato agora alguns momentos de grande medo que vivemos durante a nossa viagem: de certeza que já ouviste falar daquelas lendas de monstros que engoliam barcos, homens decapitados e com um único olho. Pois bem, sempre que havia correntes muito fortes nós começávamos a imaginar que seria o monstro marítimo.
Também houve momentos em que homens lutavam, quando não tinham nada para fazer. Fazíamos várias paragens para recolher alguns mantimentos e alguma água potável.
Passado mais ou menos um ano recebemos a melhor notícia do ano, pois finalmente tínhamos passado o Cabo da Boa Esperança." 

Margarida Barradas, 5º C

sexta-feira, 3 de maio de 2013

AVISO

SAUDAÇÕES HISTÓRICAS :D!

Esta semana foi impossível deslocar-me a Vila Real por questões pessoais, sendo assim podem entregar-me os trabalhos na terça-feira dia 14 de maio ou, caso prefiram, podem envia-los para o seguinte e-mail: 

Kixa_crackdown@hotmail.com

terça-feira, 30 de abril de 2013

Tratado de Tordesilhas - DESAFIO: Se eu fosse D. João II ...


O desafio que se segue é da responsabilidade das alunas: Maria João, Margarida Pereira, Joana Pedrosa e Ângela Gonçalves. Desafio este, que é fruto do bónus  que obtiveram, por terem feito um ótimo trabalho nos desafios do mês de março. 
                      
                                TRATADO DE TORDESILHAS





Como sabes, D. João II, em 1494, após saber que Cristóvão Colombo, chegou às ilhas da América Central, assinou com o rei de Castela o TRATADO DE TORDESILHAS, sabendo que essas ilhas poderiam vir a ser suas. 

VIAGEM DE CRISTÓVÃO COLOMBO



Ele dividiu o mundo em duas partes: uma parte era dos espanhóis e outra era dos portugueses.


DIVISÃO DO MUNDO SEGUNDO O TRATADO DE TORDESILHAS 




DESAFIO: Se fosses D. João II dividias o mundo com o meridiano vertical ou farias de outra forma? Como é que o governarias? 

Faz um pequeno comentário onde expresses a tua opinião. 
BOM TRABALHO :D

Deixamos alguns links que vos podem ser úteis: 



http://www.infoescola.com/historia/tratado-de-tordesilhas/

segunda-feira, 22 de abril de 2013

INFORMAÇÃO: Conteúdo do Bónus


Boa tarde meninos!

Como sabem foram selecionadas quatro alunas (que responderam sempre ou grande parte das vezes aos desafios colocados aqui no Blogue durante o mês de março), para receberem um BÓNUS pela sua excelente e ativa participação no Blogue. O conteúdo desse bónus (como tiveram conhecimento na passada aula de terça-feira), será, as alunas selecionadas poderem elas mesmas colocar aqui no Blogue um desafio para a turma. 



O que andarão elas a tramar :D??







Parabéns também a todos os que têm completado grande parte dos desafios e não foram selecionados desta vez, continuem a fazer um BOM TRABALHO!


SAUDAÇÕES HISTÓRICAS :D!

DESAFIO: A Aventura dos Descobrimentos


SAUDAÇÕES HISTÓRICAS!


O instituto Camões disponibiliza livros em formato digital " A aventura dos Descobrimentos", que se podem ler e ouvir no ecrã de um computador. Uma Coleção original do Jornal Expresso com 12 volumes, que abrangem as principais etapas dos descobrimentos portugueses. Esta iniciativa permite-vos, aprender de forma lúdica a História de Portugal.


1. À conquista de Ceuta;
2. Madeira, terra à vista;
3. Açores, as nove ilhas do Atlântico;
4. Bojador, o fim do mundo;
5. Andando pela costa de África;.
6. Das Tormentas à Esperança;
7. Os donos do mundo;
8. Índia, terra das cores e dos sabores;
9. Brasil, a terra de Vera Cruz;
10. Japão, terra do Sol Nascente;
11. Rota da Índia;
12.Os portugueses, Macau e a China.


Podes aceder aos livros em formato digital fazendo um click neste link:

http://cvc.instituto-camoes.pt/aprender-portugues/a-ler/a-aventura-dos-descobrimentos.html


 DESAFIO: A aventura dos Descobrimentos


Faz a leitura de um dos livros (que encontras em formato digital no link acima indicado) e faz um comentário onde refiras: o livro que escolhestese foi uma mais valia para o teu estudo ou não; De que assunto tratava o livro (pequeno resumo).

BOM TRABALHO :D !

quarta-feira, 10 de abril de 2013

ALUNOS SELECIONADOS PARA O BÓNUS!


Boa tarde meninos...


Parabéns à Ângela Gonçalves e à Maria João Carvalho que não falharam nenhum desafio durante o mês de março, sendo assim, as primeiras alunas selecionadas para o Bónus
Parabéns também à Margarida Pereira e à Joana Pedrosa, tendo respondido cada uma, a três dos quatro desafios colocados, estando assim também selecionadas para o Bónus!

O conteúdo do Bónus será revelado na sala de aula na próxima terça-feira :)...

SAUDAÇÕES HISTÓRICAS :D

O Cabo da Boa Esperança - DESAFIO: Um marinheiro da tripulação de Bartolomeu Dias.


  A partir da conquista de Ceuta (1415), e da descoberta do Arquipélago da Madeira (1418/19), inicia-se a Expansão Portuguesa, que nos leva a conhecer novas terras e ao contato com outros povos e culturas.

  Com as descobertas atlânticas, os navegadores vão ultrapassando o medo do desconhecido. A passagem do Cabo da Boa Esperança mostra que mar e terra continuam e que não há abismos nem monstros a afundar embarcações. Ao passarem o Cabo da Boa Esperança os Portugueses provam que é possível a comunicação entre o Atlântico e o Índico, o que vai permitir a chegada de Vasco da Gama à Índia, por mar.


DOC. 1 - O Cabo da Boa Esperança


" Ora foram tão grandes as tempestades que os nossos padeceram em dobrar o cabo, que a cada passo perdiam esperanças de salvamento: donde veio porem-lhe o nome de Cabo das Tormentas. (...) Logo que ao Senhor Rei D. João foi explicado o feito ficou tão alvoroçado que dava por aberta a estrada para a Índia; e comovido do feliz acontecimento, lhe impôs o nome de Cabo da Boa Esperança."

D. Jerónimo  Osório, "vida e feitos de El-rei D. Manuel"




O Cabo da Boa Esperança localiza-se  no extremo sul do continente Africano. Foi atravessado pela primeira vez em 1488 pelo navegador português Bartolomeu Dias


















Fernando Pessoa dedicou-lhe um poema  chamado "O Mostrengo", o poema simboliza, claro está, o medo do desconhecido (o "mostrengo") que os navegadores portugueses tiveram que vencer. 

Podes ouvir o poema no link abaixo:

http://www.historia.com.pt/Mensagem/MarPortugues/mostrengo.mp3



DESAFIO: Um marinheiro da tripulação de Bartolomeu Dias.

Imagina-te um marinheiro que fazia parte da tripulação que acompanhou Bartolomeu Dias e tenta escrever um relato da viagem, indicando:

- Os objetivos da viagem;
- Paragens feitas e para que eram aproveitadas;
- Momentos de grande medo e momentos de grande alegria.

Faz uma ilustração do teu relato.


Da asas a tua criatividade, os trabalhos mais originais terão destaque aqui no Blogue. 
BOM TRABALHO!


Deixo alguns links que podem auxiliar-vos na pesquisa para a construção do relato.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA! :D


Dos alunos que responderam sempre ou a maioria das vezes aos  desafios colocados  no Blogue durante o mês de março, serão selecionados (pelo número de desafios a que responderam) quatro, que terão um BÓNUS :)! 

A seleção será feita e revelada na próxima quarta-feira, dia 10 de abril, até lá os alunos que ainda não responderam a todos os desafios têm mais uma oportunidade de o fazer. 
BOM TRABALHO! 

SAUDAÇÕES HISTÓRICAS :D

sexta-feira, 29 de março de 2013

Trabalhos selecionados do desafio: Dá asas à tua criatividade!


Aqui estão os trabalhos selecionados do desafio: Dá asas à tua criatividade! Parabéns aos selecionados e a todos os que responderam ao desafio!!! Continuem a fazer um bom trabalho :). 
Não te esqueças, o próximo trabalho a ser publicado no blogue pode ser o teu!

SAUDAÇÕES HISTÓRICAS! :D



Visita de estudo ao CASTELO DE GUIMARÃES e ao PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA.



Maria João Carvalho, 5º C




GUIMARÃES – Visita de estudo

"No passado dia 12 de Março de 2013 a turma do 5º C (juntamente com outras turmas do 5º ano) foi numa visita de estudo ao Castelo de Guimarães e ao Paço dos duques de Bragança.
Chegando lá, à entrada existia uma estátua do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques (figura nº 1).


 Figura nº 1


Fomos recebidos no castelo por várias figuras desse tempo. Eles levaram-nos a passear pela parte de fora do castelo, pois não era possível ir lá dentro uma vez que estava a ser remodelado. O castelo era assim (figura 2)...

Figura nº 2


De seguida fomos ao Paço Dos Duques e fizemos várias atividades, a primeira foi “ Tiro ao Alvo”, seguiu-se o “Torneio” e de seguida foram as “Atividades Medievais”. E como a fome já era muita fomos almoçar. Depois de almoço fomos ver os artigos expostos no Paço dos duques (figura 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9).



 Figura nº 3

 Figura nº 4

 Figura nº 5

 Figura nº 6

 Figura nº 7

 Figura nº 8

No final fomos todos lanchar e voltamos para Vila Real. "


Margarida Barradas, 5º C




sexta-feira, 15 de março de 2013

A Peste Negra - Textos selecionados do desafio: Vamos viajar no tempo!


Parabéns meninas, bom trabalho :). Parabéns também a todos os que responderam ao desafio: vamos viajar no tempo!! Continuem a responder aos desafios históricos que vos vão sendo colocados, pode ser o teu trabalho o próximo a ter destaque no Blogue! 

SAUDAÇÕES HISTÓRICAS! :D




Uma viagem no tempo!

    "Mais um dia na escola e eu lá cheguei a casa, outra vez cansada, como sempre, por causa de educação física. Fui logo para a cozinha, comi uma torrada e bebi um leite quentinho. Subi para o meu quarto, mas como já tinha feito os trabalhos de casa, não sabia o que fazer. Foi então que tive uma ideia: ir ao sótão. O meu pai diz que o sótão é um "sítio precioso", pois guarda lá muitas coisas valiosas. Quando vou lá não dou muita atenção às coisas, mas desta vez vai ser diferente.
    Abri a porta e entrei. Estava tudo escuro e a lâmpada estava fundida. Tive sorte, pois tinha levado uma lanterna. Nunca me apercebera do espaço. O sótão era enorme. Tinha tralhas velhas, livros antigos e muitas caixas onde estavam guardados os meus brinquedos...Mas uma coisa chamou-me a atenção: uma máquina, cheia de botões e luzes. Não sabia o que fazer mas como sou muito curiosa, cliquei no botão vermelho. As luzes começaram todas a piscar. De repente umas luzes brancas incidiram sobre mim. Por uns momentos pensei que aquilo me iria levar a Marte, mas por outro lado aquilo poderia ser só um brinquedo. 
     Foi então que descobri realmente o que aquilo era. Era uma máquina do tempo. Só me apercebi disso quando dei por mim no século XIV. Não sabia o que fazer no meio de tanta agitação. Lembrei-me então, do que tinha ouvido a professora Cristina dizer na aula de História e Geografia sobre a peste negra. No século XIV chegara à Europa vinda do Oriente, e em 1348 (precisamente o ano onde a máquina do tempo me deixou) chega a Portugal e matou um terço da população portuguesa. 
      Via pessoas a queixarem-se das dores que sentiam. Vi um menino a chorar e decidi ir ter com ele. Perguntei-lhe:
    - Olá! Como é que te chamas?
    - Chamo-me Pedro.
    - Porque estás a chorar?
    - Porque os meus pais estão muito doentes por causa da peste negra. - disse ele muito desanimado.
    - Então e eles já foram ao médico? - perguntei-lhe.
    - Os médicos aqui são escassos.
    - Ó, claro, que ideia a minha!
  Queria muito ajudar aquele menino, lembrei-me do que aprendera nas aulas de História e como não podia ajudá-lo de outra forma, dei-lhe alguns conselhos para não ficar pior:
       -  Pedro, para não ficares como os teus pais vou-te dar alguns conselhos: tem muito cuidado com a alimentação, com a higiene, arranja ratoeiras para que as ratazanas pretas não entrem na tua casa, são elas as intermediárias, transportam as pulgas causadoras da doença. 
       - Muito obrigado pelos conselhos. Mas como é que tu sabes isso tudo?
       - É uma história muito complicada. Não ta posso contar agora. Quem sabe um dia nos voltamos a encontrar aqui!
       Despedi-me dele. Agora tinha de me concentrar numa coisa: voltar a casa. Ao caminhar pela rua encontrei várias pessoas com inchaços. 
       Tinha de encontrar rapidamente a máquina do tempo, estava a ficar muito assustada com o que via. Foi então que reparei numa porta a dizer: "Coisas Preciosas". Corri para lá ao lembrar-me do que o meu pai me tinha dito. Lá estava ela! Pus-me à frente dela e cliquei no botão verde. Quando dei por mim já estava em casa, sã e salva. 
       Apesar da Peste Negra ter sido a maior epidemia de sempre eu sobrevivi a ela. Estou feliz por isso!"


Margarida Pereira, 5º C


A máquina do tempo...

    "Um certo dia, eu e uma amiga minha, estávamos a brincar e encontramos um objeto muito estranho e, como tinha uma forma esquisita despertou a nossa curiosidade. Observamos que tinha muitos botões onde, sem querer, carreguei num deles e apareceu uma nuvem de fumo que nos levou para um local muito estranho.
     Fomos parar ao século XIV, em 1348 no ano em que a Peste Negra surgiu em Portugal, atingindo e devastando todo o reino, matando em menos de um ano mais de um terço da população. 
      Esta doença foi contraída e rapidamente disseminada. Observamos milhares de pessoas contaminadas e enfraquecidas pela doença, os cavaleiros regressavam a suas casas infectados. O contágio era rápido e devastador, levando a maioria dos que contraíam a doença à morte. 
   Era horrível de ver o que faziam aos cadáveres, empilhando-os e de seguida eram queimados "aos montes" por falta de espaço.
      Nos portos, os ratos eram às centenas e estes espalhavam a doença por todo o lado. No entanto, não eram estes os transmissores da doença como se falava, mas sim serviam de intermediários no processo infeccioso.
     Também notamos que uma das consequências desta epidemia foi a nível económico, a diminuição da mão-de-obra, as secas e as chuvas intensas arruinaram as colheitas, levando a população à fome. Muitas pessoas iam para outras cidades fugindo à miséria, abandonando os campos e procurando melhores condições de vida. 
      A nossa preocupação era não ficarmos doentes como grande parte da população, por isso fugimos para a montanha mais alta daquela região, e aí permanecemos durante dois dias, eu e a minha amiga, sem comer e sem beber, muito fracas e sem forças. 
         Durante estes dias que ficamos na montanha, a minha amiga ficou com febre, dores no corpo e eu pensei que ela tivesse contraído a doença, como tal fiquei muito preocupada e sem me aperceber tropecei num pedaço de madeira e caí...acordei , regressando ao nosso local de partida, junto do objeto que nos fez viajar no tempo. Eu e a minha amiga respiramos de alívio, pois tudo isto não passou de uma recordação menos boa dos nossos antepassados!"

Patrícia Fonte, 5º C



A viagem ao ano de 1348

   Certo dia, estava a acabar de estudar para História e Geografia de Portugal (até à matéria sobre a peste negra), quando acordei em 1348, ano da chegada da peste negra a Portugal. Esta já se começava a notar em algumas aldeias de Lisboa. Além disso, via-se logo que havia falta de higiene nas ruas, pois não havia esgotos. Na maior parte da cidade de Lisboa e principalmente no litoral, ouviam-se as pessoas dizer que existia uma praga de ratos.
   Eu estou mas é aqui a dar-vos uma aula de H.G.P. Bem, naquela altura como devem imaginar, eu dirigi-me à igreja para que eles me acolhessem, pois um dos seus deveres era ajudar as crianças. Mal cheguei lá, eles logo acharam estranho as minhas roupas porque nunca tinham visto nada assim.
   Como eu não conhecia naquele ano ninguém, tive dificuldades em arranjar novos amigos, então andava sempre na biblioteca ou na igreja a rezar. A maioria das crianças desse ano estavam sempre a gozar comigo porque enquanto eles se dedicavam às brincadeiras, eu dedicava-me à ordem religiosa, tornei-me num monge guerreiro, apesar de ser uma rapariga.
   Certo dia estava na biblioteca, ainda a habituar-me aquela nova vida, quando de repente escorreguei para um lugar com uma imensa escuridão, mas de cá de trás ouviam-se vozes e uma luzinha do tamanho de uma ponta de lápis. Aproximei-me cada vez mais, parecia ser uma reunião de um nobre numa sala secreta. Uma imensa multidão de guerreiros mais o seu senhor, discutiam sobre o que iria acontecer ao país se a peste continuasse. Mas farta de ver aquela discussão, tentei voltar ao mosteiro.
   Graças a Deus consegui e de noite fugi daquele lugar. De manhã decidi falar com o rei. Então dirigi-me para o castelo e para que não existissem confusões até pedi para que entregassem uma carta ao rei dizendo:
   “Meu senhor, informo que assisti à sua corte subterrânea e que hoje de manhã decidi deslocar-me para o seu território (o castelo) para que pudesse ouvir a minha opinião sobre o assunto de ontem. Mas como não lhe queria criar incómodo, nem confusão, decidi então enviar-lhe esta carta. Peço-lhe que tenha mais calma para decidir e escreva todas as suas opiniões e sugestões. Vai ver que vai dar resultado."
   Passado já uns dias da tentativa de melhoramento da situação de calamidade do país (que não resultou), tentei sair do ano de 1348 e voltar a 2013. Pensei em rever na minha mente aquilo que tinha estudado mas em vez de parar no ano da peste negra não, continuar até chegar a 2013. E resultou, eu estava de novo no meu ano, o ano de 2013.
   Fiquei tão contente que a partir daquele dia, sempre que estudava, estudava toda a matéria. 


Joana Pedrosa, 5º C

quinta-feira, 14 de março de 2013

D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável - DESAFIO: Heróis de ontem e de sempre!

D. Nuno Álvares Pereira, o CONDESTÁVEL.


"Em 1385, num clima de enorme agitação, D. Nuno Álvares Pereira foi escolhido pelo Mestre de Avis para ser o Condestável de Portugal, isto é, para chefiar o exército português. D. Nuno que, sendo nobre, se pôs ao lado do povo e da burguesia contra o rei de Castela tinha aprendido desde pequeno a arte da guerra, mas tinha qualidades que faziam dele um herói: era destemido, atrevendo-se a enfrentar situações arriscadas e perigosas; era um líder respeitado e amado, pois punha-se ao lado dos seus homens, caminhando com eles, lutando ao lado deles; era ponderado, retirando-se frequentemente para pensar, para se encontrar consigo próprio e com Deus; era um estratega genial, não só porque conhecia bem as tácticas militares mais avançadas do seu tempo, mas porque as adaptava ao terreno, surpreendendo o inimigo.
Mas, D. Nuno Álvares Pereira era também um homem bom e extremamente humano. Terminada a batalha, ficava entre os feridos, tratando e amparando não só os seus soldados, como os do exército contrário. Isto numa época em que os inimigos feitos prisioneiros não tinham quaisquer direitos ou protecção. 
A certa altura da sua vida, distribuiu os seus bens, que eram muitos, pelos seus companheiros de armas e, mais tarde, os seus títulos e terras pelos netos. E retirou-se, já viúvo, para o Convento do Carmo, onde dedicou o resto da sua vida à oração, à penitência e a servir os pobres.
Foi lembrado ao longo dos séculos, pelos portugueses, como "o Santo Condestável", alguém que aliou a acção à reflexão, a bravura, à bondade, a coragem ao companheirismo, a luta por valores e causas nobres ao serviço religioso e ao amor fraterno. 
A 26 de abril de 2009, quase 600 anos depois da sua morte, em 1431, a Igreja Católica canonizou-o, declarando-o santo."


DESAFIO: Heróis de ontem e de sempre!
Após leres o texto, responde num comentário à seguinte questão:
1. Haverá razões para considerar herói Nuno Álvares Pereira, ele que agora é considerado santo? Justifica a tua resposta.

BOM TRABALHO :) !

Deixo aqui alguma bibliografia que te pode ser útil. 




terça-feira, 12 de março de 2013

Visita de estudo ao Castelo de Guimarães e ao Paço dos Duques de Bragança - DESAFIO: Dá asas à tua criatividade!


Visita de Estudo ao Castelo de Guimarães
" O Grupo disciplinar de História e Geografia de Portugal, do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, vai levar a efeito uma visita de estudo ao castelo de Guimarães com os alunos do 5º ano nos dias 12, 13 e 15 de março. Os alunos participarão numa recriação histórica que contemplará as seguintes atividades: jogos medievais, tiro com arco, música, conto de D. Afonso, esgrima, caça ao tesouro, torneio apeado, espetáculos de bobos, etc." 

O castelo de Guimarães

No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes - hoje Guimarães - um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D. Henrique e D. Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques.(...)


Paço dos Duques de Bragança

Majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso - futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. João I - a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D. Constança de Noronha. Palácio de vastas dimensões, com características arquitectónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica. (...)



DESAFIO: Dá asas à tua criatividade!

As férias da Páscoa estão a chegar, aproveita o tempo livre que terás da melhor forma. Dá asas à tua criatividade e faz um trabalho sobre a visita de estudo realizada hoje. Podes fazer uma vídeo, um PowerPoint, um texto, etc. 

Os trabalhos mais criativos serão publicados aqui no Blogue. BOM TRABALHO!

Deixo alguns links que podem ser úteis para ficares a saber mais sobre o Castelo e o Paço dos Duques: