Parabéns meninas, bom trabalho :). Parabéns também a todos os que responderam ao desafio: vamos viajar no tempo!! Continuem a responder aos desafios históricos que vos vão sendo colocados, pode ser o teu trabalho o próximo a ter destaque no Blogue!
SAUDAÇÕES HISTÓRICAS! :D
Uma viagem no tempo!
"Mais um dia na escola e eu lá cheguei a casa, outra vez cansada, como sempre, por causa de educação física. Fui logo para a cozinha, comi uma torrada e bebi um leite quentinho. Subi para o meu quarto, mas como já tinha feito os trabalhos de casa, não sabia o que fazer. Foi então que tive uma ideia: ir ao sótão. O meu pai diz que o sótão é um "sítio precioso", pois guarda lá muitas coisas valiosas. Quando vou lá não dou muita atenção às coisas, mas desta vez vai ser diferente.
Abri a porta e entrei. Estava tudo escuro e a lâmpada estava fundida. Tive sorte, pois tinha levado uma lanterna. Nunca me apercebera do espaço. O sótão era enorme. Tinha tralhas velhas, livros antigos e muitas caixas onde estavam guardados os meus brinquedos...Mas uma coisa chamou-me a atenção: uma máquina, cheia de botões e luzes. Não sabia o que fazer mas como sou muito curiosa, cliquei no botão vermelho. As luzes começaram todas a piscar. De repente umas luzes brancas incidiram sobre mim. Por uns momentos pensei que aquilo me iria levar a Marte, mas por outro lado aquilo poderia ser só um brinquedo.
Foi então que descobri realmente o que aquilo era. Era uma máquina do tempo. Só me apercebi disso quando dei por mim no século XIV. Não sabia o que fazer no meio de tanta agitação. Lembrei-me então, do que tinha ouvido a professora Cristina dizer na aula de História e Geografia sobre a peste negra. No século XIV chegara à Europa vinda do Oriente, e em 1348 (precisamente o ano onde a máquina do tempo me deixou) chega a Portugal e matou um terço da população portuguesa.
Via pessoas a queixarem-se das dores que sentiam. Vi um menino a chorar e decidi ir ter com ele. Perguntei-lhe:
- Olá! Como é que te chamas?
- Chamo-me Pedro.
- Porque estás a chorar?
- Porque os meus pais estão muito doentes por causa da peste negra. - disse ele muito desanimado.
- Então e eles já foram ao médico? - perguntei-lhe.
- Os médicos aqui são escassos.
- Ó, claro, que ideia a minha!
Queria muito ajudar aquele menino, lembrei-me do que aprendera nas aulas de História e como não podia ajudá-lo de outra forma, dei-lhe alguns conselhos para não ficar pior:
- Pedro, para não ficares como os teus pais vou-te dar alguns conselhos: tem muito cuidado com a alimentação, com a higiene, arranja ratoeiras para que as ratazanas pretas não entrem na tua casa, são elas as intermediárias, transportam as pulgas causadoras da doença.
- Muito obrigado pelos conselhos. Mas como é que tu sabes isso tudo?
- É uma história muito complicada. Não ta posso contar agora. Quem sabe um dia nos voltamos a encontrar aqui!
Despedi-me dele. Agora tinha de me concentrar numa coisa: voltar a casa. Ao caminhar pela rua encontrei várias pessoas com inchaços.
Tinha de encontrar rapidamente a máquina do tempo, estava a ficar muito assustada com o que via. Foi então que reparei numa porta a dizer: "Coisas Preciosas". Corri para lá ao lembrar-me do que o meu pai me tinha dito. Lá estava ela! Pus-me à frente dela e cliquei no botão verde. Quando dei por mim já estava em casa, sã e salva.
Apesar da Peste Negra ter sido a maior epidemia de sempre eu sobrevivi a ela. Estou feliz por isso!"
Margarida Pereira, 5º C
A máquina do tempo...
"Um certo dia, eu e uma amiga minha, estávamos a brincar e encontramos um objeto muito estranho e, como tinha uma forma esquisita despertou a nossa curiosidade. Observamos que tinha muitos botões onde, sem querer, carreguei num deles e apareceu uma nuvem de fumo que nos levou para um local muito estranho.
Fomos parar ao século XIV, em 1348 no ano em que a Peste Negra surgiu em Portugal, atingindo e devastando todo o reino, matando em menos de um ano mais de um terço da população.
Esta doença foi contraída e rapidamente disseminada. Observamos milhares de pessoas contaminadas e enfraquecidas pela doença, os cavaleiros regressavam a suas casas infectados. O contágio era rápido e devastador, levando a maioria dos que contraíam a doença à morte.
Era horrível de ver o que faziam aos cadáveres, empilhando-os e de seguida eram queimados "aos montes" por falta de espaço.
Nos portos, os ratos eram às centenas e estes espalhavam a doença por todo o lado. No entanto, não eram estes os transmissores da doença como se falava, mas sim serviam de intermediários no processo infeccioso.
Também notamos que uma das consequências desta epidemia foi a nível económico, a diminuição da mão-de-obra, as secas e as chuvas intensas arruinaram as colheitas, levando a população à fome. Muitas pessoas iam para outras cidades fugindo à miséria, abandonando os campos e procurando melhores condições de vida.
A nossa preocupação era não ficarmos doentes como grande parte da população, por isso fugimos para a montanha mais alta daquela região, e aí permanecemos durante dois dias, eu e a minha amiga, sem comer e sem beber, muito fracas e sem forças.
Durante estes dias que ficamos na montanha, a minha amiga ficou com febre, dores no corpo e eu pensei que ela tivesse contraído a doença, como tal fiquei muito preocupada e sem me aperceber tropecei num pedaço de madeira e caí...acordei , regressando ao nosso local de partida, junto do objeto que nos fez viajar no tempo. Eu e a minha amiga respiramos de alívio, pois tudo isto não passou de uma recordação menos boa dos nossos antepassados!"
Patrícia Fonte, 5º C
A
viagem ao ano de 1348
Certo dia, estava a acabar de estudar para
História e Geografia de Portugal (até à matéria sobre a peste negra), quando
acordei em 1348, ano da chegada da peste negra a Portugal. Esta já se começava
a notar em algumas aldeias de Lisboa. Além disso, via-se logo que havia falta
de higiene nas ruas, pois não havia esgotos. Na maior parte da cidade de Lisboa
e principalmente no litoral, ouviam-se as pessoas dizer que existia uma praga
de ratos.
Eu estou mas é aqui a dar-vos uma aula de H.G.P.
Bem, naquela altura como devem imaginar, eu dirigi-me à igreja para que eles me
acolhessem, pois um dos seus deveres era ajudar as crianças. Mal cheguei lá,
eles logo acharam estranho as minhas roupas porque nunca tinham visto nada
assim.
Como eu não conhecia naquele ano ninguém,
tive dificuldades em arranjar novos amigos, então andava sempre na biblioteca
ou na igreja a rezar. A maioria das crianças desse ano estavam sempre a gozar
comigo porque enquanto eles se dedicavam às brincadeiras, eu dedicava-me à
ordem religiosa, tornei-me num monge guerreiro, apesar de ser uma rapariga.
Certo dia
estava na biblioteca, ainda a habituar-me aquela nova vida, quando de repente escorreguei
para um lugar com uma imensa escuridão, mas de cá de trás ouviam-se vozes e uma
luzinha do tamanho de uma ponta de lápis. Aproximei-me cada vez mais, parecia
ser uma reunião de um nobre numa sala secreta. Uma
imensa multidão de guerreiros mais o seu senhor, discutiam sobre o que iria
acontecer ao país se a peste continuasse. Mas farta de ver aquela discussão,
tentei voltar ao mosteiro.
Graças a Deus
consegui e de noite fugi daquele lugar. De manhã decidi falar com o rei. Então
dirigi-me para o castelo e para que não existissem confusões até pedi para que
entregassem uma carta ao rei dizendo:
“Meu senhor, informo que assisti à sua corte
subterrânea e que hoje de manhã decidi deslocar-me para o seu território (o
castelo) para que pudesse ouvir a minha opinião sobre o assunto de ontem. Mas
como não lhe queria criar incómodo, nem confusão, decidi então enviar-lhe esta
carta. Peço-lhe que tenha mais calma para decidir e escreva todas as suas
opiniões e sugestões. Vai ver que vai dar resultado."
Passado já uns dias da tentativa de
melhoramento da situação de calamidade do país (que não resultou), tentei sair
do ano de 1348 e voltar a 2013. Pensei em rever na minha mente aquilo que tinha
estudado mas em vez de parar no ano da peste negra não, continuar até chegar a
2013. E resultou, eu estava de novo no meu ano, o ano de 2013.
Fiquei tão contente que a partir daquele dia,
sempre que estudava, estudava toda a matéria.
Joana Pedrosa, 5º C