SAUDAÇÕES HISTÓRICAS! :)
Parabéns aos selecionados e a todos os que responderam ao desafio: Um marinheiro da tripulação de Bartolomeu Dias! Continuem a fazer um bom trabalho!
A mestre da tripulação
"Eu, mestre Anita, chefiava toda a tripulação.
Era eu quem
dava as ordens aos marinheiros e aos grumetes. Também vigiava os trabalhos que
diariamente havia a fazer, distribuía as várias tarefas aos meus homens e
resolvia os conflitos que às vezes se desencadeavam a bordo. As principais tarefas eram: pescar, fazer a
limpeza, reparar as velas, cozinhar, etc… Quando havia tempestades, os
marinheiros lutavam muito uns com os outros e eu tinha que intervir, porque as
viagens eram muito longas e cansativas. A tripulação tinha o tempo ocupado. Os
passageiros ocupavam o tempo livre nas missas, procissões, sermões e orações
que os sacerdotes orientavam, tentando acalmar os medos. Faziam peças de
teatro, jogavam cartas, liam e imitavam corridas de touros, tentando lutar com
o isolamento. Os capitães permitiam os jogos a bordo para manterem os
passageiros distraídos e evitar contendas."
Anita Botelho 5ºC
O Capitão Vítor
"D. João II organizou uma
expedição marítima. Esta foi comandada por Bartolomeu Dias, que com três caravelas
explorou toda a costa do sudoeste Africano.
A vida a bordo das
caravelas era difícil. Na armada, eu, o
comandante Vitor viajava numa das naus, o que dificultava a comunicação à
distância com as outras embarcações. Assim,
cada nau tinha o seu capitão próprio que cumpria as ordens obrigatoriamente,
dadas antes do início da viagem, pelo comandante da armada.
Eram muitos os perigos que tínhamos de enfrentar. Tínhamos
de estar sempre alerta para controlarmos as velas e conseguirmos bolinar
(navegar contra o vento).
Tínhamos que ter cuidado com as rochas e as correntes. Durante as tempestades morreram muitos dos meus homens, perdemos alimentos e
ficamos com a alimentação muito reduzida. Quando avistávamos terra ficávamos
alegres porque podíamos beber finalmente e repor os alimentos.
Em 1488
conseguimos passar o cabo das tormentas, chamava-se assim porque diziam que
havia monstros marinhos que comiam as caravelas. E assim provamos que era
possível passar o Cabo Das Tormentas. Agora chama-se Cabo Da Boa Esperança."
Vítor Hugo Costa Esteves Fernandes, 5º C
Uma marinheira chamada Maria
" Ola eu sou a Maria, uma das marinheiras da tripulação de Bartolomeu Dias e vou-vos contar o que passamos durante a viagem para passar o cabo das Tormentas.
Tenho a dizer-vos que passamos por muitas dificuldades, pois uma viagem como esta é muito complicada. Às vezes havia lutas entre os marinheiros por causa da pressão que passavam; havia tempestades terríveis que nos dava um medo horrendo de morreremos naquele momento; e também havia aquele sentimento de medo pelas histórias que tínhamos ouvido sobre a existência de monstros no mar.
Havia instrumentos que nos ajudaram imenso, sem eles nunca teríamos conseguido, alguns desses instrumentos eram: o astrolábio, as cartas marítimas, as bússolas…
Uma das maiores dificuldades era quando ficávamos doentes, era horrível pois não conseguíamos trabalhar nem ajudarmo-nos uns aos outros e por causa disso perdemos muitos dos nossos marinheiros, mas conseguimos fazer a nossa viagens como queríamos.
Um ano mais tarde em 1488 dobramos o cabo das Tormentas que a partir daí se passou a chamar cabo da Boa Esperança."
Maria Carvalho, 5ºC
Guida, a
marinheira
" Eu sou a
Guida e sou uma das marinheiras da tripulação de Bartolomeu Dias.
Esta
viagem tem um objectivo específico, atravessar o Cabo da Boa Esperança, mas
esta viagem nem sempre foi um “ mar de rosas “, houve momentos de grande medo e
de grande alegria também.
Recuemos
um pouco no tempo... Estava eu a embarcar juntamente com outros marinheiros. No
barco, levávamos imensa água potável, mantimentos e claro, alguns objectos
pessoais.
Relato
agora alguns momentos de grande medo que vivemos durante a nossa viagem: de
certeza que já ouviste falar daquelas lendas de monstros que engoliam barcos,
homens decapitados e com um único olho. Pois bem, sempre que havia correntes
muito fortes nós começávamos a imaginar que seria o monstro marítimo.
Também houve momentos em que homens lutavam, quando não tinham
nada para fazer. Fazíamos várias paragens para recolher alguns mantimentos e
alguma água potável.
Passado
mais ou menos um ano recebemos a melhor notícia do ano, pois finalmente
tínhamos passado o Cabo da Boa Esperança."
Margarida Barradas, 5º C